As bolsas mágicas normalmente se assemelham a bolsas comuns. Costumam até ser mais simples e discretas que elas, o que é importante para não levantar suspeitas sobre suas propriedades. Normalmente feitas de couro ou de tecido, podem ter alças pra ser usadas nos ombros, presas à cintura ou nas costas, como mochila.
Elas são raras e difíceis de produzir e de encontrar, e suas qualidades mágicas podem variar.
Por exemplo, para derrotar a Górgona, Perseu recebeu das Náiades sandálias aladas, um elmo que o deixaria invisível e uma bolsa de pele mágica, para guardar-lhe a cabeça decaptada.
A bolsa mágica do Gato Félix, além de conter objetos que tem tamanho e peso anulados quando dentro dela, pode também transformar-se em coisas variadas,como carro, para quedas, guarda-chuva, escada, ou mesmo esconderijo para o personagem.
Em um conto do início do século XIX, "A História Maravilhosa de Peter Schlemihl", o personagem principal faz uma troca com diabo e recebe uma bolsa mágica da fortuna em troca de sua própria sombra. Nesse caso, a bolsa trouxe a ele a desgraça, pois, apesar de rico, tornou-se motivo de escárnio por sua condição de homem sem sombra.
Nos contos populares da Europa do início da Idade Moderna, era comum o motivo do enriquecimento através da descoberta de um tesouro enterrado ou, como em "A história de Fortunatus", possuir uma bolsa mágica que nunca se esvaziava.
As "medical bags" dos xamãs, que, além de transportarem objetos e ingredientes de cura são consideradas, elas mesmas, amuletos de proteção.
As bolsas mágicas são construções poéticas em que, bolsa-e-objetos são o visível/tangível produzidos a partir de uma fabulação.
Ou como diz Mia Couto,
"A missanga, todos a vêem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta. Um fio de silêncio costurando o tempo."
Elas são raras e difíceis de produzir e de encontrar, e suas qualidades mágicas podem variar.
Por exemplo, para derrotar a Górgona, Perseu recebeu das Náiades sandálias aladas, um elmo que o deixaria invisível e uma bolsa de pele mágica, para guardar-lhe a cabeça decaptada.
A bolsa mágica do Gato Félix, além de conter objetos que tem tamanho e peso anulados quando dentro dela, pode também transformar-se em coisas variadas,como carro, para quedas, guarda-chuva, escada, ou mesmo esconderijo para o personagem.
Em um conto do início do século XIX, "A História Maravilhosa de Peter Schlemihl", o personagem principal faz uma troca com diabo e recebe uma bolsa mágica da fortuna em troca de sua própria sombra. Nesse caso, a bolsa trouxe a ele a desgraça, pois, apesar de rico, tornou-se motivo de escárnio por sua condição de homem sem sombra.
Nos contos populares da Europa do início da Idade Moderna, era comum o motivo do enriquecimento através da descoberta de um tesouro enterrado ou, como em "A história de Fortunatus", possuir uma bolsa mágica que nunca se esvaziava.
No Conto "O Pássaro Verde", uma princesa que, devido a um feitiço, estava fraca e doente recebe de uma velha uma bolsa mágica repleta de moedas de ouro que nunca se esvazia. Sua saúde se restabelece,e ela pode construir um palácio maravilhoso e blábláblá
As histórias sobre bolsas mágicas existem desde tempos remotos e permanecem no nosso imaginário. A Bolsa mágica da Mary Poppins, no filme Disney, ou a bolsa de contas da Hermione no último livro da série Harry Potter.As "medical bags" dos xamãs, que, além de transportarem objetos e ingredientes de cura são consideradas, elas mesmas, amuletos de proteção.
As bolsas mágicas são construções poéticas em que, bolsa-e-objetos são o visível/tangível produzidos a partir de uma fabulação.
Ou como diz Mia Couto,
"A missanga, todos a vêem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do poeta. Um fio de silêncio costurando o tempo."
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