A idéia de um projeto "bolsas de meninas" começou a acontecer simplesmente sendo mãe.
No caso, de uma menina, a Alice. (Não tenho experiência de ser mãe de menino)
Ao perceber como minha filha adorava bolsas e, principalmente, ao me deparar com as curiosas coleções que preenchiam aqueles pequenos receptáculos.
pedrinhas azuis, pequenos papéis com desenhos como-se-fossem-letras, uma bonequinha, um toco de lápis, um restinho de baton.
Essas composições me encantaram.
Pela estética; pelas narrativas subjacentes; pela pergunta recorrente, "mãe, o que que tem na sua bolsa?" e a recriação lúdica da bolsa adulta funcional. Por reconhecer nos objetos selecionados, fragmentos do nosso universo estético cotidiano; pela efemeridade das coleções constituídas. Por vislumbrar ali, indícios de privacidade de uma vida em acontecimento.
Meu olhar foi tomado, minha curiosidade também.
E mais um campo de afetar-e-ser-afetada se instaurou no nosso dia a dia.
No caso, de uma menina, a Alice. (Não tenho experiência de ser mãe de menino)
Ao perceber como minha filha adorava bolsas e, principalmente, ao me deparar com as curiosas coleções que preenchiam aqueles pequenos receptáculos.
pedrinhas azuis, pequenos papéis com desenhos como-se-fossem-letras, uma bonequinha, um toco de lápis, um restinho de baton.
Essas composições me encantaram.
Pela estética; pelas narrativas subjacentes; pela pergunta recorrente, "mãe, o que que tem na sua bolsa?" e a recriação lúdica da bolsa adulta funcional. Por reconhecer nos objetos selecionados, fragmentos do nosso universo estético cotidiano; pela efemeridade das coleções constituídas. Por vislumbrar ali, indícios de privacidade de uma vida em acontecimento.
Meu olhar foi tomado, minha curiosidade também.
E mais um campo de afetar-e-ser-afetada se instaurou no nosso dia a dia.
um dia de fazer bolsas em 2007 |
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